O menino sentado em uma cadeira observa a mãe.Está ansioso pois mais tarde acontecerá a sua tão esperada festa de aniversário . O tema será "Futebol". A mãe começa a bater o bolo e não demora para surgir o cheiro da mistura de ovos com açúcar .Depois de algum tempo , a massa vai para forma e fica aquele restinho na tigela . Claro que ele raspa . E como acha gostoso.Enquanto o bolo assa é hora de enrolar os brigadeiros . Isso ele sabe fazer sozinho.Passa a margarina nas mãos e enrola com cuidado . Depois rola os brigadeiros no granulado .Os docinhos são colocados com muito cuidado nas forminha brancas. O bolo está pronto . A mãe o recheia com doce de leite e ameixa. A cobertura é de chantilly . Em um pote está o coco ralado . Ela adiciona um líquido verde e o coco se transforma em grama, que é jogada delicadamente sobre o bolo .Em seguida , a mãe desenha as linhas do campo . Os dois juntos colocam as traves e os bonequinhos jogadores de futebol sobre o bolo.
Com certeza muita gente já teve uma experiência parecida com a do menino . Exemplo de que desde a infância a Confeitaria já se faz presente em nossas vidas . A paixão e o encanto por doces são responsáveis por algumas de nossas travessuras na infância como passar de leve o dedo no glacê do bolo , pegar aquele brigadeiro escondido ou comer aquela fatia de bolo ainda quente , mesmo com a voz da mãe , vó e tia na cabeça: "Bolo quente dá dor de barriga".
Costumamos associar doce com infância , mas não é só nessa fase da vida que eles nos fascinam . Há olhos de muitos adultos que brilham diante do balcão de doces de uma padaria .
Tem gente que , além de gostar de doces , resolve também fazê-los.
É o meu caso. Muito prazer . Edu Barbosa. Confeiteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário